A Operação Lava Jato da Educação foi defendida nesta sexta-feira (15) presidente Jair Bolsonaro.
Batizada pelo ministro da área Ricardo Vélez Rodríguez, ela deve incluir investigações sobre medidas adotadas por gestões anteriores.
Na quinta (14), foi assinado protocolo de intenções para apurar possíveis irregularidades na pasta.
“Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados.
Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC [Ministério da Educação] em gestões passadas.
Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse Bolsonaro no Twitter.
O protocolo assinado na quinta deve reunir esforços de outros órgãos para investigar os indícios de corrupção.
O termo teve a assinatura dos ministros Sérgio Moro (Justiça), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e André Mendonça (Advocacia-Geral da União), além do diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Irregularidades
Em reunião com colegas, Vélez apresentou exemplos “emblemáticos” de favorecimentos indevidos e desvios nos programas Universidade Para Todos (Prouni) e Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) – este envolvendo o Sistema S -, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em faculdades federais.
O pente-fino em gestões anteriores é prioridade do ministro nos primeiros 100 dias de gestão. A pasta pretende enviar documentos para ministérios poderem “aprofundar investigações, instaurar inquéritos e propor medidas judiciais” cabíveis. Contudo, o ministro colombiano não revelou detalhes acerca das possíveis irregularidades identificadas.
*Com informações da Agência Brasil
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