A Receita Federal abriu um trabalho para identificar “focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” do ministro Gilmar Mendes e de sua mulher, Guiomar.
O relatório, de maio de 2018, aponta uma variação patrimonial sem explicação de R$ 696.396,00 do ministro em 2015 e conclui que Guiomar Mendes “possui indícios de lavagem de dinheiro”, informa a Veja.
Embora a movimentação financeira do casal seja alta — apenas em 2016, foram R$ 17,3 milhões de reais –, especialistas ouvidos pela coluna Radar acharam a conclusão do relatório açodada.
O ministro do STF entrou com uma petição na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na própria Receita quanto às acusações.
Gilmar Mendes declarou:
“O que causa enorme estranhamento e merece pronto repúdio é o abuso de poder por agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados […} Tal estratégia revela-se clara no presente caso, em que ilações desprovidas de qualquer substrato fático são feitas não apenas em relação a minha pessoa, mas em relação a todo o Poder Judiciário nacional.”
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