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"A Suprema corte é um abrigo para o crime do colarinho branco”, diz general do Exército


O general Paulo Chagas é um dos críticos investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Imagem: Jornal do País

O general Paulo Chagas foi uma das pessoas que receberam a visita da Polícia Federal na última terça-feira (16), sob a ordem do Supremo Tribunal Federal para investigar supostas denúncias de "fake news" contra os ministros da Corte.

Contudo, o mesmo não se deixou intimidar e pouco depois disparou críticas ao Supremo, insinuando que ao invés de trazer segurança para a população, a Corte está servindo para abrigar criminosos de "colarinho branco".

“Na hora em que sai uma Lava Jato e começam a aparecer os podres, todo mundo quer se proteger no STF. Isso é outro indício de que alguma coisa não está certa”, disse Chagas ao jornal Folha de São Paulo. “A corte deveria ser a mais rigorosa. Aparentemente, para cidadão comum, como eu, parece que a Suprema corte é um abrigo para o crime do colarinho branco”.

O general ainda afirmou que “não faz críticas à ação em si, mas à atitude defensiva dele [aparentemente, o ministro Dias Toffoli], que, para mim, demonstra que está se defendendo para esconder alguma coisa. A melhor defesa é o ataque. Então, resolveu atacar para se defender”.

O militar, contudo, fez questão de separar sua postura como oficial do Exército e como civil. Para ele, o desencadeamento da operação ordenada pelo Supremo "é o melhor indício de que existe alguma coisa. Não tenho dúvida, no sentido pessoal da dúvida”.



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