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ADAUTO RIBEIRO REPÓRTER: Semana começa barulhenta em Brasília


Esposa de Sergio Moro manda recado aos parlamentares: “O Brasil tem pressa”

Rosângela Moro, esposa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem usado suas redes sociais não só para compartilhar e elogiar as propostas do governo, mas também para atacar os parlamentares, e cobrá-los pela agilidade na aprovação das pautas importantes para o país.


Em sua última publicação do gênero, Rosângela fez aquilo que todos nós, amantes das redes sociais, adoramos fazer nas horas vagas: deu a famosa alfinetada.

Ela publicou um print de um dicionário qualquer, que mostra o significado da palavra “simultaneidade”.


qualidade de simultâneo.existência, ao mesmo tempo, de duas ou mais ações, coisas ou fatos.


Nos comentários, Rosângela ainda disse o seguinte: “O Brasil tem pressa. Brasileiros esperam soluções dos representantes eleitos. Em casa, temos vários filhos e cuidamos de todos ao mesmo tempo.


Tipo, se virem, trabalhem mais, ué. Aprove ou não aprove! Votem sem desculpa e mostrem o compromisso com os eleitores. Tica tac tic tac: quatro anos voam, hein.”


 

Bolsonaro deve encontrar com Trump em março, diz chanceler


A visita foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo

O presidente dos EUA, Donald Trump receberá Bolsonaro na Casa Branca na segunda quinzena de março, informou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em visita a Washington nesta semana.


O objetivo do encontro será abordar questões econômicas, assuntos relacionados com segurança, treinamento militar e diplomacia na América Latina. Araújo anunciou a reunião depois de um encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e na quinta-feira esclareceu que ainda não está definida a data exata.

 “já quase convergimos uma data no início da segunda quinzena de março, que deve ser anunciada em breve”.

Bolsonaro recebeu o convite oficial para visitar a Casa Branca logo após a sua posse.


 

Bebianno contradiz presidente do PSL e nega responsabilidade sobre laranja


Ministro disse desconhecer 3ª maior beneficiada do partido em recursos para a eleição de 2018

O ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) negou ter sido o responsável pela decisão de transferir R$ 400 mil de dinheiro público a uma candidata laranja de Pernambuco na última eleição.


A declaração conflita com a do atual presidente da legenda, o pernambucano Luciano Bivar, que havia atribuído a Bebianno a decisão sobre o repasse.


Como a Folha revelou, Maria de Lourdes Paixão, 68, concorreu a deputada federal por Pernambuco e teve apenas 274 votos, mesmo sendo a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o país.


À época da eleição, Bebianno ocupava o cargo de presidente do partido, durante licença de Bivar.


A prestação de contas dela, que é secretária administrativa do PSL do estado, sustenta que 95% desses R$ 400 mil foram gastos em uma gráfica para a impressão de 9 milhões de santinhos e cerca de 1,7 milhão de adesivos.


A Folha visitou os endereços e não encontrou sinais de que ali tenha funcionado uma gráfica.


A Folha apurou que Bebianno tentou falar neste domingo por telefone com Jair Bolsonaro, para explicar o caso, mas o presidente, que se recupera de cirurgia, não quis atender o ministro.


À rádio CBN disse que nunca viu Maria de Lourdes. "Essa senhora, essa candidata, eu nunca vi na vida, não sei quem é, eu estive em Pernambuco uma vez na minha vida, ou duas.


A questão do partido não tem absolutamente nada errado, no que se refere à [direção] nacional, porque esse dinheiro que foi liberado pelo Supremo poderia ser usado para fins eleitorais, para campanhas femininas, de mulher.


Agora o critério, se o dinheiro vai para Maria, aí é um critério definido pela estadual, e a estadual dizia exatamente para quem deveria ir o dinheiro'." A Folha procurou o ministro de Bolsonaro e encaminhou perguntas a ele, mas não houve resposta.


O dinheiro do fundo partidário do PSL foi enviado pela direção nacional da sigla para a conta da candidata em 3 de outubro, quatro dias antes da eleição. Na época, Bebianno era presidente interino da legenda e coordenador da campanha de Bolsonaro, com foco em discurso de ética e combate à corrupção.


Hoje ele é ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Fundador do PSL, Luciano Bivar é o principal cacique do partido no país. Pernambucano, elegeu-se pela terceira vez deputado federal.


Ele havia se licenciado da presidência do partido após a entrada de Bolsonaro na legenda, no primeiro semestre de 2018. Apesar disso, os candidatos de seu estado foram chancelados por seu grupo político.


O comando formal da legenda em Pernambuco é de seu advogado particular e aliado, Antonio de Rueda. Rueda, que também é vice-presidente nacional do PSL, e Bivar, que retomou o comando formal da legenda após as eleições, disseram à Folha ter pouca informação sobre a candidatura de Lourdes, apesar dos altos valores aplicados em sua campanha, e negaram que ela seja laranja.


Ambos atribuíram a decisão sobre o repasse dos R$ 400 mil a Bebianno.


A revelação do caso provocou constrangimento no PSL e no governo. Na semana passada, a Folha havia publicado que o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, patrocinou um esquema de candidaturas de fachada em Minas que também receberam recursos volumosos do fundo eleitoral do PSL nacional e que não tiveram nem 2.000 votos, juntas.


Parte do gasto que elas declararam foram para empresas com ligação com o gabinete de Álvaro Antônio na Câmara.


 

Novos critérios para Lei Rouanet acaba com privilégio de artistas famosos


O ministro da cidadania, Osmar Terra quer reduzir de 60 para 10 milhões de reais o valor máximo de captação nas empresas para o incentivo a projetos culturais

A Caixa, BB, Petrobras e BNDES vão patrocinar projetos com artistas desconhecidos e não famosos. Além disso, o nordeste passará a ter prioridade nesses patrocínios e não mais somente o eixo Rio – São Paulo, como é feito hoje.


O projeto também vai aumentar de 10 para 20 ou até 30 por cento os ingressos gratuitos para espetáculos financiados pela verba pública — parte irá para pessoas de baixa renda.


Mais informações no Vídeo abaixo:



 

Aos risos, Toffoli fala sobre ‘roubo’ de processo de despejo em vídeo datado de 2014


Em tom informal, ele conta a história de um amigo, chamado apenas por “Vladimir”, que teria roubado um processo de despejo

Um vídeo de 2014 viralizou neste fim de semana por mostrar o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, em conversa com alunos da USP.


Em tom informal, ele conta a história de um amigo, chamado apenas por “Vladimir”, que teria roubado um processo de despejo.


“Ia ter o despejo no dia seguinte, a gente tinha que tentar suspender, aí o que fazer?


A gente [estava] no Jurídico, o Vladimir sai correndo e some, e volta com o processo na mão. Perguntamos o que ele tinha feito e ele disse ‘eu roubei o processo, não vai ter mais processo amanhã’. Tem que bater palma pro Vladimir, porque hoje, onde ia ter despejo, agora tem conjunto habitacional”, disse à época.

A fala de Dias Toffoli é criticada por especialistas e comentaristas da Jovem Pan no vídeo seguinte:




 

STF irá julgar nesta semana ação para criminalizar homofobia

O Supremo Tribunal Federal deve julgar quarta-feira (13) uma ação protocolada pelo PPS para criminalizar a homofobia, que é caracterizada pelo preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais). O processo tramita na Corte desde 2013 e será relatado pelo ministro Celso de Mello.


Na sessão, os ministros devem definir se o Supremo pode criar regras temporárias para punir agressores do público LGBT, devido à demora da aprovação da matéria no Congresso Nacional.


Pelo atual ordenamento jurídico, a tipificação de crimes cabe ao Poder Legislativo, responsável pela criação das leis.


O crime de homofobia não está tipificado na legislação penal brasileira. Nos casos envolvendo agressões contra homossexuais, a conduta é tratada como lesão corporal, tentativa de homicídio ou ofensa moral.


No entendimento do partido, a minoria LGBT deve ser incluída no conceito de “raça social” e os agressores punidos na forma do crime de racismo.


“O heterossexismo social constitui uma ideologia racista e, portanto, a homofobia e a transfobia constituem-se ideologias/condutas tipicamente racistas por serem decorrências do racismo heterossexista”, argumenta o partido.


Levantamento recente, divulgado pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), mostrou que em 2017 foi registrado o maior número de mortes relacionadas à homofobia desde que o monitoramento anual começou a ser feito pela entidade, há 38 anos. Naquele ano, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos por homofobia.


*Com informações do portal R7.


 

Ala progressista da Igreja Católica articula oposição ao governo Bolsonaro


As críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) contra o então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral ainda não cicatrizaram.


Órgãos ligados à CNBB, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), não economizaram ataques, que continuaram após a eleição e a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República.


A Pastoral Carcerária, por exemplo, é uma ação da Igreja Católica Romana no Brasil, vinculada à CNBB, distribuiu nota na semana passada em que critica o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro. A nota emitida pela pastoral foi repassada por influenciadores e blogs ligados ao PT como um demérito da proposta apresentada pelo ex-juiz que condenou o ex-presidente Lula da Silva, líder da legenda.


Durante a campanha, a Pastoral da Terra divulgou relato do bispo André de Witte, da Bahia, que apontou Bolsonaro como um “perigo real”.


Agora, com a divulgação dos informes pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre encontros de cardeais do Brasil com o papa Francisco, no Vaticano, para discutir a realização do Sínodo sobre Amazônia, a ação destas organizações passaram a ser vistas com preocupação por parte do governo federal.


Durante 23 dias, o Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma “agenda da esquerda”, que ameaça a soberania nacional.


Segundo os relatórios da inteligência brasileira, setores da Igreja Católica, que é uma tradicional aliada do PT, estariam se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias.


“Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí. […] Achamos que isso é interferência em assunto interno do Brasil”, explicou o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ao jornal Estadão.




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