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Bolsonaro cai, 69% dos brasileiros não querem mais quatro anos de governo Bolsonaro

Levantamento da Genial Quaest mostra ainda que a rejeição ao governo subiu de 45% para 53% entre agosto e novembro


Imagem: Bolsonaro bolado


A rejeição ao governo do presidente Jair Bolsonarochegou a 56%, de acordo com pesquisa Genial Quaest divulgada nesta quarta-feira 10. A avaliação positiva da gestão é de 19%.


De acordo com Felipe Nunes, diretor da Quaest, o governo Bolsonaro tem hoje avaliação mais negativa do que positiva em todos os estratos sociais, políticos e econômicos. A única exceção continua é eleitor que votou em no presidente em 2018. Nesse grupo, 39% avaliam bem o governo e 28% avaliam mal.


“O desafio é que mesmo nesse grupo a tendência é de piora nos últimos meses. Entre agosto e novembro, a rejeição ao governo subiu de 15% para 28% entre os eleitores que votaram em Bolsonaro, enquanto a avaliação positiva oscilou negativamente: de 52% para 39%.”, avalia Nunes.


Segundo o levantamento, entre agosto e novembro, a rejeição ao governo subiu mais de 10% e foi de 45% a 56%. Por outro lado, a avaliação positiva caiu de 26% para 19%.

A pesquisa também aponta que 69% dos brasileiros não acreditam que Bolsonaro mereça mais quatro anos de governo.


“O motivo principal para este crescente mau humor dos brasileiros com o governo é o bolso. Em julho, 41% dos brasileiros diziam que a pandemia de Covid era o maior problema do país e 28% a economia. Agora, 48% acham que a economia é o maior problema, e apenas 17% a saúde”, diz o responsável pela pesquisa.


“Entre os problemas econômicos, chama atenção o aumento da preocupação com a inflação. Entre julho e novembro, passou de 2% para 11% os que afirmam que esse é o principal problema do país. A falta de crescimento econômico saiu de 10% para 23% no mesmo período”, acrescenta.


O levantamento mostra ainda que a cada nova rodada aumenta o percentual de brasileiros que acredita que a economia piorou nos últimos meses. Nos últimos 120 dias, saiu de 62% para 73% o índice dos que avaliam negativamente o quadro econômico.


“Embora a economia seja o principal problema identificado pelos brasileiros, a pesquisa mostra um crescimento expressivo das preocupações com as questões sociais. Entre julho e novembro, saiu de 4% para 10% a preocupação com a fome/miséria”, analisa Nunes.


A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 03 e 6/11 por meio de .063 entrevistas presenciais domiciliares em 123 municípios nas 5 regiões do país. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais com 95% de nível de confiabilidade.

 

ADAUTO RIBEIRO REPÓRTER


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