Economistas e especialistas apontam que o Brasil empobreceu durante governo Bolsonaro.
O PIB (Produto Interno Bruto) per capita, que indica a produção de riqueza dividida pelo número de habitantes, terminou 2021 em US$ 7,5 mil, o equivalente a quase R$ 41 mil na cotação atual. Ou seja, cerca de US$ 5,7 mil, por volta de R$ 31 mil, a menos que o pico, registrado em 2011.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relacionados à renda média brasileira, houve um empobrecimento do começo de 2019 até o trimestre de março a maio deste ano, com o rendimento médio caindo de R$ 2,823 para R$ 2,613.
Ainda em 2019, o Bolsa Família enfrentou a pior queda de sua história, retrocedendo de 14 milhões de famílias beneficiárias para 13 milhões. Enquanto isso, a fila de espera já passou de 1,5 milhão.
A economista Débora Freire, professora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), afirma que a crise atual é resultado de um modelo de política econômica que “não prevê estímulos para a recuperação” e “deixa de lado a área social”.
Segundo a professora, crises econômicas acontecem e geram impactos danosos, mas alega que, ainda assim, “faz muita diferença a forma como se lidam com ela”.
Para o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o empobrecimento do Brasil está associado à incapacidade governamental de ajustar as contas públicas.
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