Policiais de uma delegacia de Buenos Aires, na Argentina, acusaram ratos de terem desaparecido com 540 quilos de maconha que estavam apreendidos. A polícia disse que os roedores comeram a droga.
O desaparecimento da maconha foi percebido quando houve a troca de comandantes. Nesse procedimento é necessário assinar uma espécie de inventário com todos os produtos de apreensões judiciais guardados na delegacia. O caso aconteceu em abril de 2017, mas ganhou as redes nesta quarta-feira (11).
Investigação
A justificativa dos policiais, no entanto, não foi aceita e eles estão sendo investigados pelo sumiço da maconha. Três comissários, o equivalente a delegado na Argentina, estão sendo acusados nesse caso.
Emílio Portero dispensou o colega Javier Specia de assinar o “recibo” e o próprio Specia já havia dispensado o comissário Gabriel Schefer de registrar o documento.
Emílio Portero percebeu que parte da droga apreendida na delegacia havia sido extraviada e notificou a Divisão de Assuntos Internos da Polícia, uma espécie de Corregedoria da Polícia no Brasil, que iniciou as investigações sobre o caso.
O certificado de transferência que Specia tinha assinado marcava que havia 6 mil quilos de maconha guardados na delegacia, mas na realidade só estavam ali 5.460 quilos.
Um comunicado no Ministério da Segurança informou, no entanto, que a maconha estava muito seca porque estava armazenada há dois anos.
Caso os ratos tivessem comido os mais de 500 quilos da droga, eles teriam morrido. Mas nenhum cadáver de rato foi encontrado no local.
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