Indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles foi ex-secretário de Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo.
Sua indicação gerou controvérsias de entidades ligadas ao meio ambiente. Em entrevista ao Jornal da Manhã, Salles afirmou que quem estava acostumado com repasses criticará sua indicação à pasta.
“Eu costumo dizer que, em qualquer lugar que você for, tem gente boa e gente ruim. Tem gente boa dentro de ONGs e entidades e essas sabem quando você trabalha bem. Aqueles que querem jogar pedra estavam pendurados em entes públicos, esses vão ficar contra. Estavam acostumados em repasses milionários de dinheiro público e em detrimento até do próprio meio ambiente”, acusou.
Alvo de polêmicas também por opinar sobre o aquecimento global, Salles reafirmou que a “discussão é secundária” e que o debatido hoje sobre o futuro do mundo não é o mais relevante para o Brasil.
Para ele, é preciso tomar medidas para melhorar o meio ambiente em questões mais pontuais como poluição do solo, das águas, o referente a lixões entre outras pautas.
“Pode fazer discussão do aquecimento global, deve fazer, mas ela não é final. Não é esse o tema final da nossa ambição no Ministério”, disse.
Com informações da Jovem Pan
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