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Câmara quer pelo menos 600 hiperbáricas em Itabuna

Vamos brigar por 600 hiperbáricas, anunciam vereadores de Itabuna


Adauto Ribeiro Repórter, direto da Câmara de Itabuna


A ampliação das sessões de Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) em Itabuna

virou “uma questão de honra” para vereadores como Gilson da Oficina e

Sivaldo Reis (ambos do PL). Atualmente, o Governo da Bahia disponibiliza

100 sessões mensais para o município. “Itabuna tem 300 pessoas carentes

e sofredoras na fila de espera. Vamos brigar por, pelo menos, 600

hiperbáricas, como era antigamente”, anunciou Gilson na sessão especial

na terça, 19/10.


Em missão oficial, os dois vereadores já estiveram em Salvador cobrando

do Estado mais cotas de oxigenoterapia para Itabuna. A OHB é voltada

principalmente para a cicatrização de feridas crônicas. "O Estado chegou

a oferecer 600 sessões por mês. Nas renovações do credenciamento, a cota

caiu para 400 e agora está em 100. É muito pouco", frisou Sivaldo.


Desta vez, a linha de ação da Câmara de Itabuna é sensibilizar o Governo

Municipal a complementar o serviço terapêutico, contratualizando outras

100 sessões de oxigenoterapia com recursos do orçamento próprio. A

proposta vem sendo debatida pela Casa com o prefeito Augusto Castro

(PSD) e a Clínica de Medicina Hiperbárica de Itabuna, único prestador

deste serviço especializado na região sul da Bahia.


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Explanando sobre os benefícios da hiperbárica, o pneumologista Marcus

Silvane, um dos sócios da Clínica, também endossou os ganhos econômicos

de se investir na oxigenoterapia. Segundo o médico, o tratamento pode

reduzir hospitalizações e cirurgias mutiladoras de membros. Ele informou

que o serviço contratualizado para Itabuna abarca cinco pacientes (20

sessões mensais, em média, para cada um).


No evento especial do Legislativo, houve relatos de dramas familiares

com pacientes que perderam membros do corpo e até mesmo a vida

aguardando a oxigenoterapia. Para a fundadora da ONG Bem Querer, Ana

Lúcia Correia, cujo pai teve a perna amputada, a falta da terapia

cicatrizante dos ferimentos afeta a dignidade humana. Ela citou casais e

parentes que se divorciaram ou se distanciaram por conta do odor

desagradável das feridas crônicas.


O vereador Alex da Oficina (Agir) também compartilhou uma experiência

pessoal para reforçar a urgência de ampliar o acesso à OHB em Itabuna.

Após uma cirurgia, o pai dele precisou tratar feridas que surgiram do

período em que ficou acamado. "Depois de muita luta, conseguimos as

sessões de hiperbáricas para ele. Meu pai faleceu, mas o tratamento

hiperbárico funcionava", reconheceu o vereador.


Presente na Câmara, a coordenadora da Central de Regulação de Itabuna,

Anarony Céu, esclareceu que o Município só recebe a documentação do

paciente e encaminha o relatório de solicitação à Secretaria de Saúde da

Bahia. "A autorização do procedimento é de responsabilidade do Estado e

o início do tratamento dependerá de vaga ofertada pelo serviço".

 

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