O inquérito apura supostas fake news, falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e outras infrações contra magistrados do Supremo.
Aberto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, o inquérito das “fake news” está gerando uma intensa repercussão negativa por todo o Brasil, principalmente após as determinações do relator Alexandre de Moraes nas últimas 48 horas.
Delegados da Polícia Federal ouvidos pelo jornal Estadão apontam uma “anomalia” no inquérito.
Segundo os delegados, não houve livre distribuição do caso. O responsável pela investigação foi escolhido pelo ministro Alexandre de Moraes após indicação do diretor-geral da PF em exercício, Disney Rosseti.
Na avaliação dos policiais, o inquérito descumpriu regras da administração da Polícia Federal.
O correto, para os delegados, seria que o caso tivesse sido enviado à Corregedoria da PF, que, por sua vez, distribuiria o caso à delegacia competente. Lá, o delegado chefe apontaria o responsável pela investigação.
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