Pasta foi alvo de operação que apura, dentre outros supostos crimes, fraude em licitações, desvio de recursos públicos, peculato e lavagem de ativos
Alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta quarta (20), a Secretaria Municipal de Saúde teria feito efetuado pagamentos, por meio de contratos fictícios, que ultrapassam R$ 2 milhões. As investigações, entretanto, apontam para a existência de superfaturamento de cerca de R$ 8 milhões, com potencial de desvio ainda maior, vez que os contratos continuam em vigência e plena execução.
De acordo com a PF, o esquema criminoso identificado na pasta atuava por meio de fraude em licitações, superfaturamento, desvio de recursos públicos, peculato e lavagem de ativos na contratação de instituto de saúde para gestão complementar de unidades de saúde (UPAs) e multicentros, todas vinculadas à SMS.
Ainda segundo a PF, cerca de 50 policiais, com apoio de 16 auditores da CGU, cumprem 10 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos entes envolvidos no esquema investigado, dentre eles órgãos públicos, empresas e residências.
As licitações eram direcionadas, conforme investigadores, para beneficiar um instituto contratado, o qual terceirizava, por meio de contratos superpostos e genéricos, parcelas do serviço a empresas recém-constituídas e vinculadas ao próprio instituto, tudo como mecanismo de retornar os valores das subcontratações em benefício de seus representantes e para suposto pagamento de propina a servidores vinculados à SMS e à Prefeitura de Salvador.
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