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Família busca menina de 6 anos desaparecida há 3 dias em Mongaguá (SP)


A menina Kauane Cristhiny Soares Rodrigues, de 6 anos, que está desaparecida Imagem: Arquivo de família

Familiares e a Polícia Civil da Baixada Santista, litoral de São Paulo, estão mobilizados em busca da menina KauaneCristhiny Soares Rodrigues, 6, que desapareceu na madrugada de quarta-feira (17) em Mongaguá.


De acordo com a mãe, Daiana Soares de Lira, a criança sumiu de dentro de casa enquanto dormia. Ela descobriu a ausência da filha quando foi até o quarto e não a viu na cama.


A mãe relatou à polícia que Kauane dormia, na companhia de um dos irmãos, no andar do meio do prédio de três pisos onde a família mora. O quarto, segundo Daiana, não possui chave para trancar a porta.


A polícia investiga se a criança, por algum motivo, levantou da cama e saiu sozinha de casa. Imagens de câmaras de segurança de um prédio vizinho e da prefeitura (veja abaixo), obtidas ontem mostram, a menina atravessando sozinha a avenida Governador Mario Covas Júnior, onde fica a casa em que ela mora.


Ela anda em direção da orla até sair do enquadramento das câmeras. A família confirmou à polícia se tratar de Kauane nas imagens, que estaria vestida com uma blusa cor-de-rosa e uma calça lilás naquela noite e madrugada.


Buscas pela cidade Na manhã e começo da tarde de hoje, parentes e amigos percorreram ruas do bairro Parque Marinho, onde a família mora, colando cartazes com a foto da menina. Um grupo foi criado no WhatsApp para troca de informações.


Sheila Aparecida Lira Soares, tia de Kauane, disse acreditar que a menina não tenha tentado entrar no mar e possa estar com alguém que a encontrou vagando.

"Ela gostava da água, mas só entrava [no mar] acompanhada da gente, e tinha muito medo do escuro. Ela deve estar com alguém ou perdida", afirmou Sheila.

Essa também é a hipótese com a qual a polícia trabalha no momento, segundo o delegado responsável pelo caso, Francisco Antonio Wenceslau, titular do 2º DP de Mongaguá.


Ele disse que já foram ouvidos familiares, testemunhas e o padrasto de Kauane, com quem a mãe, a princípio, achava que a menina pudesse estar.

"Ele ficou desesperado quando soube [do desaparecimento] e até começou a ajudar nas buscas. Inicialmente, não vemos vínculo dele com o sumiço", declarou o delegado, que, no entanto, não descarta nenhuma outra linha de investigação.

Segundo Wenceslau, policiais civis e guardas municipais passarão o fim de semana atrás de pistas sobre a menina, inclusive de outros vídeos que possam ajudar na localização. Cães farejadores poderão ser incluídos nas buscas.


Kauane é uma dos quatro filhos de Daiana e todos ocupam o prédio de um restaurante desativado na avenida de frente para a praia. Daiana, que tem sido mantida à base de calmantes, gravou um vídeo na manhã de hoje pedindo ajuda.

"Pelo amor de Deus, quero minha filha de volta. Eu nunca ia deixar minha filha sair sozinha", declarou.

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