A filha de um homem de 60 anos, morto após a injeção de carrapaticida nesta terça-feira (15/1), é a principal suspeita de cometer o crime. A vítima estava internada da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Gilselda Trigueiro, em Natal (RN). A mulher teria aproveitado o momento da visita ao leito para envenenar o pai.
Segundo relato da equipe médica, o tubo de soro mudou de cor e um odor estranho tomou conta do local. Além disso, uma seringa e o frasco da substância foram achados na lixeira próxima ao leito. O comportamento da suspeita diante do pai passando mal causou desconfiança e, ao ser presa em flagrante, ela confessou o crime e afirmou ter comprado o carrapaticida na intenção de injetá-lo no pai.
“Ela disse que sentia que o pai estava sofrendo muito e resolveu comprar o produto numa casa de ração para aplicar no soro. Depois que ela injetou o veneno, o aparelho que media a frequência cardíaca da vítima começou a avisar que os batimentos estavam acelerados. Ela se desesperou e chamou a equipe médica”, disse o delegado Roberto Andrade, da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa).
Andrade também contou que a mulher pensou em desistir, mas acabou indo em frente por acreditar que o pai, que era portador do vírus HIV e tinha tuberculose, queria morrer. Uma necropsia vai determinar a real causa da morte. A filha foi indiciada por homicídio qualificado, pela falta de defesa da vítima. Até o fechamento desta matéria, ela ainda não tinha advogado de defesa.
As informações são do UOL
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