Isabela Vieira Agência Brasil A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro deverá contar com três novos membros.
O reforço foi autorizado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e anunciado hoje (26).
A decisão foi tomada depois de uma reunião com os procuradores da Lava Jato, na sede do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, ontem (25).
Segundo o acerto, dois dos novos procuradores que integrarão a força-tarefa vão atuar exclusivamente nas investigações.
Na reunião, o procurador Eduard El Hage também pediu à PGR para ampliar a estrutura da investigação, de maneira “a atender a demanda que tem sido crescente”.
Resultados– O grupo da Lava Jato no Rio atua desde 2016, por meio de 11 procuradores.
Este núcleo já apresentou 51 denúncias à Justiça Federal contra 312 pessoas, incluindo o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, secretários de estado e empresários, além do pedido de prisão preventiva do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco.
Os crimes investigados estão relacionados à corrupção de agentes públicos por meio do pagamento de propina, lavagem de dinheiro, cartel, peculato, formação de quadrilha, entre outros.
A operação já recuperou R$ 710 milhões em multas e acordos.
Uma parte será investida em escolas públicas. Até agora, 40 pessoas foram condenadas.
Somadas, as penas passam de 600 anos. *Texto alterado às 16h45 para ajuste de informação.
Diferente do publicado anteriormente, a força-tarefa não apresentou denúncia contra o ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco.
O procurador, Eduardo El Hage fala durante coletiva de imprensa sobre a operação Câmbio, desligo, na Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
O procurador Eduardo El Hage pediu à PGR para ampliar a estrutura da investigação – Arquivo-Tomaz Silva/Agência Brasil
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