A obra é um texto-depoimento de Marco Aurélio Vitale, com sua versão sobre os bastidores da sociedade do empresário Jonas Suassuna com Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente.
Vitale é ex-executivo das empresas Suassuna, entre elas o Grupo Gol.
Suassuna foi sócio de Lulinha na Play TV e dono de metade do sítio em Atibaia (SP) atribuído a Lula pelo Ministério Público Federal.
Na parte de sua propriedade não houve reformas, o que fez com que o empresário não fosse denunciado na ação sobre os investimentos feitos por empreiteiras em favor do petista.
Pelo relato de Vitale, o empresário se aproveitou de Lulinha por volta de 2005 para retomar uma carreira de sucesso perdida, enquanto o filho do ex-presidente precisava de uma fachada para receber seus recursos da empresa de telefonia Oi.
“Os malabarismos de retórica do grande mentiroso encantaram os futuros sócios.
O empresário quebrado posou de milionário, e convenceu”, escreve o ex-executivo.
O autor do livro afirma que empresas de seu ex-empregador foram usadas para repassar dinheiro da Oi para Lulinha. Os negócios seriam fruto de tráfico de influência do ex-presidente Lula e seriam de fachada, registra o jornal Gazeta do Povo.
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