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Ginecologista investigado por abusar de pacientes desde 2011 é preso em SP


O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo abriu uma sindicância para apurar o caso

A Polícia Militar prendeu na tarde de quarta-feira (10) o médico ginecologista Rogério Pedreiro, de 55 anos, acusado de abusar sexualmente de pacientes durante a consulta.


Pedreiro estava foragido desde março, quando foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão por violação sexual, e foi preso em Moema, região nobre da zona sul de São Paulo.


Segundo a PM, os policiais só puderam prendê-lo graças a um radar de trânsito inteligente, que leu a placa do carro e identificou o mandado de prisão, emitido há quase dois meses pela 14ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Os policiais encaminharem o médico ao 27ª DP, no bairro do Campo Belo -- mesma região em que mantinha seu consultório. Como o processo corre em segredo de justiça, a vítima não foi identificada e os detalhes do caso não foram revelados.


Segundo o Tribunal de Justiça, cabe recurso. Histórico Essa não é a primeira vez que Rogério Pedreiro é preso: em agosto de 2012, ele foi detido por abusar sexualmente de duas pacientes, uma mãe e uma filha que não foram identificadas.


Além a atual condenação, por violação sexual, Pedreiro já respondeu a outros oito processos -- todos arquivados, mas pelo menos dois por crimes sexuais: um por estupro e outro por posse sexual mediante fraude.


Em nota, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) disse à Universa que, na época, abriu um processo ético-profissional contra o médico.


Em 2016, quando o caso foi julgado, ele teve o direito ao exercício profissional suspenso por 30 dias, mas recorreu ao CFM (Conselho Federal de Medicina).


"Diante das recentes informações veiculadas pela Imprensa [condenação pela Justiça, em março, e a prisão de Rogério Pedreiro], o Cremesp informa que abriu sindicância para investigar eventuais novas infrações éticas no exercício profissional do médico em questão", diz a nota.

A sindicância corre sob sigilo determinado por lei.



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