Pai vai à justiça em nome do filho abortado pela ex-namorada
O norte-americano Ryan Magers, 19, teve um relacionamento com uma jovem de 16 anos. Ela engravidou e decidiu fazer um aborto, mesmo ele sendo contra.
Num caso sem precedentes e que está ganhando apoio de grupos pró-vida, ele procurou a justiça em nome da filha não nascida e está processando a clínica onde a interrupção da gravidez ocorreu e a empresa que fabricou a pílula abortiva dada à mãe da criança.
Magers, que vive no Alabama, apresentou-se como representante legal do embrião abortado, chamado por ele de “bebê Rose”, morta no ventre durante a sexta semana de gestação.
Seus advogados dizem que este é o primeiro caso de um homem entrando com um processo desse tipo.
À imprensa, o jovem afirmou que está fazendo isso “pelos homens que querem seus filhos”. A estratégia da defesa do jovem foi beneficiar-se de uma lei estadual aprovada no final do ano passado que garante a “proteção dos direitos do feto”.
O texto diz ainda que o Estado “reconhece e apoia a santidade da vida não-nascida e os direitos da criança não-nascida”. Ele preferiu não incluir a ex-namorada no processo.
Se ele obtiver êxito jurídico em nome da “personalidade fetal” que representa, poderá abrir um procedente importante para outros que, como ele, não tiveram poder decisório em relação ao aborto do filho.
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