top of page

Justiça contraria família e proíbe cremação do corpo de miliciano morto na Bahia


Foto reprodução: Miliciano morto e o amigo, filho do presidente Bolsonaro

Um dos principais suspeitos postou o seguinte comentário: "Flavio Bolsonaro

@FlavioBolsonaro

DENÚNCIA! Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve.


2.782

11:57 - 12 de fev de 2020"


Contrariando o desejo da família, a Justiça do Rio proibiu, nesta quarta-feira (12), a cremação do corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, que foi morto no último domingo em Esplanada, no interior da Bahia. A decisão foi da magistrada Maria Izabel Pena Pieranti.


Segundo o G1, a cerimônia estava prevista para as 10h desta quarta no Crematório do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio


Em sua decisão, a juíza do plantão judiciário, Maria Izabel Pena Pieranti, diz que "que não se encontram preenchidos os requisitos previstos na Lei de Registros Públicos (lei 6.075/1973)". Segundo a juíza, não constam no pedido documentos imprescindíveis para a cremação, como a cópia da Guia de Remoção de Cadáver e o Registro de Ocorrência.


A juíza reitera, ainda, que Adriano não morreu de causas naturais e que, segundo consta em sua certidão de óbito, ele sofreu anemia aguda e politraumatismo causados por instrumento perfuro-cortante.


Nas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro – que é filho do presidente Jair Bolsonaro – se posicionou contra a cremação. "Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve", pontou.


Adriano da Nóbrega era citado na investigação que apura a prática de "rachadinha" no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na (Alerj).


 

Publicidade




Comments


 73 99164-9907

bottom of page