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Lava Jato não olha a quem", diz senador sobre Temer; veja repercussão


Após a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) pela força-tarefa da Operação Lava Jato, políticos de vários partidos se manifestaram sobre o caso.


Além da prisão de Temer, há mandados de buscas contra seus ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha.


Veja a repercussão da prisão até agora: Major Olímpio (PSL-SP): O líder do PSL no Senado comemorou a prisão.


"O Brasil está mudando realmente. A Justiça será para todos. (...)


Nesse momento, com a prisão do ex-presidente Michel Temer, e possivelmente de alguns de seus ministros, nós estaremos dando a certeza à população brasileira que estamos no caminho de a lei ser cumprida."


No Twitter, disse que a investigação deveria chegar à ex-presidente Dilma Rousseff.


Lasier Martins (Pode-RS): "Sinal de que a força-tarefa da Lava Jato não olha a quem. [Investiga] Indistintamente todos os partidos. É lamentável, mas é algo que já se tinha sinal há algum tempo."


Paulo Paim (PT-RS): "Recebo sem surpresa alguma. Isso é um fato previsto para todos aqueles que estão na vida pública. Começou quando afastaram a Dilma aqui. É um efeito dominó e vai ocorrer com todos aqueles que têm respostas a dar." "Tudo começou com o impeachment da Dilma. Repercutiu em todo mundo e continua repercutindo [prisão do segundo ex-presidente do país]. Claro que não é bom para a imagem do Brasil e há uma preocupação cada vez maior. Agora é aquela coisa: pau que bate em Chico bate em Francisco."


Marcelo Calero (PPS-RJ), ex-ministro da Cultura de Temer: "A resposta que a Justiça dá é que não há espaço para esses favorecimentos de amigos. A política é para se pensar o Brasil. Isso é uma resposta que a sociedade já havia dado, que não aceita esse comportamento", Calero deixou o governo Temer, em novembro de 2016.


À época ele denunciou que o presidente tentava usar seu cargo para liberar a construção de um prédio a pedido de Geddel Vieira Lima, que ocupava o cargo de ministro da Secretaria de Governo. Geddel está preso pela Operação Lava Jato desde setembro de 2017. Em um apartamento que seria utilizado pelo emedebista a PF apreendeu R$ 51 milhões em dinheiro vivo. "Pessoalmente eu sinto que estou de coração leve. Finalmente a Justiça foi feita", analisou.


Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição na Câmara: "Trata-se do chefe de uma quadrilha. Vários dos seus comparsas já estão presos. Por duas vezes tentamos fazer que Michel Temer respondesse por seus delitos na Presidência. Ele usou a força de seu cargo para impedir que essas denúncias avançassem".






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