Presidente nacional do PSL gastou R$ 250 mil do fundo eleitoral para contratar a empresa de um dos seus filhos durante as eleições de 2018.
A contratação da empresa do filho feita pelo deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE) durante a eleição de 2018 está na mira da Procuradoria Eleitoral de Pernambuco.
Bivar é presidente do PSL desde 1998 e, atualmente, ocupa o cargo de segundo-vice-presidente da Câmara. Ele foi um dos parlamentares que mais receberam valores do fundo eleitoral. Dos R$ 9,2 milhões recebidos pelo PSL, ele abocanhou 19,5% do total.
Com sede em Jaboatão dos Guararapes, cidade a cerca de 20 quilômetros da capital Recife, a Nox Entretenimentos está registrada em nome de Cristiano de Petribu Bivar.
O investimento da empresa foi o segundo maior gasto da campanha dele, registra o jornalista Fausto Macedo.
Em parecer sobre a prestação de contas de Bivar, o procurador Francisco Machado Teixeira se posicionou pela aprovação com ressalvas das contas e citou a necessidade de se investigar o possível “desvio de finalidade” no gasto destinado à empresa do filho do deputado.
À época da contratação, a distribuição dos valores recebidos via fundo eleitoral para os candidatos do PSL, conforme ata do partido registrada na Justiça Eleitoral, era de responsabilidade do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Ele presidiu o PSL durante a campanha eleitoral.
O ministro é acusado de liberar verbas do fundo eleitoral para candidaturas fantasmas durante as eleições do ano passado, mas ele nega envolvimento com as denúncias.
Bebianno também está no centro de um grande imbróglio envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Carlos Bolsonaro. A permanência do ministro no cargo não pode ser garantida. Ele segue sem conseguir conversar com o chefe do Executivo.
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