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Luxo de juízes pago com o dinheiro do contribuinte é imoral e antiético


Os juízes da instância máxima do Poder Judiciário brasileiro têm direito a carro oficial com motorista e benefícios extra-salariais como auxílio-saúde, auxílio-moradia, gratificação natalina, verbas de representação, auxílio-funeral, auxílio pré-escolar para cada filho, abonos de permanência e auxílio-alimentação.


Nesta semana, o presidente Michel Temer sancionou o reajuste de 16,38% nos salários dos ministros do STF  e da procuradora-geral da República, o que aumenta a remuneração dos magistrados de R$ 33 mil para R$ 39 mil. O reajuste foi garantido após acordo que condicionou o aumento do salário à revogação do auxílio-moradia de R$ 4,3 mil a juízes de todo o país.

Em um Brasil em crise, o aumento terá um efeito cascata sobre a remuneração de todo o funcionalismo público, e, segundo técnicos da Câmara, deverá produzir um impacto de R$ 4,1 bilhões anuais nos cofres da União e dos Estados.


No entanto, na sexta-feira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu da decisão – do ministro do Supremo Luiz Fux, que suspendeu no último dia 26 o benefício para todas as carreiras do Judiciário, e pede que o auxílio-moradia seja mantido para os membros do Ministério Público.


Nada é o suficiente para encher a barriga daqueles que anseiam por dinheiro, mais do que uma crise política, o Brasil enfrenta uma crise moral

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