Brasil está aberto a avaliar novos projetos hidrelétricos na região da Amazônia, mas a decisão por eventuais empreendimentos tem que se basear em uma análise técnica
A declaração foi feita nesta segunda-feira (25) pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que criticou o que apontou como interferência “ideológica” em processos de licenciamento ambiental.
Ao falar durante seminário da Associação Brasileira de Relações Institucionais (Abrig), Salles declarou:
“É importante lembrar: licenciamento ambiental não é um instrumento para dizer não. Ele é um instrumento para dizer em que condições sim.”
Segundo o ministro, o trabalho do Ibama é pesar benefícios e riscos de cada projeto para ao final da análise decidir se há medidas que possam ser impostas para mitigar os riscos, permitindo o avanço do empreendimento.
Salles reconheceu que a Amazônia é uma região “sensível” devido à sua biodiversidade, ressaltando ainda que a construção de hidrelétricas ali não deve ser analisada da mesma maneira que em outras regiões do país.
O ministro ainda criticou decisões de governos anteriores em processos de licenciamento ambiental, que segundo ele foram baseadas em “dogmas” e em uma visão “completamente ideológica”, o que teria na prática prejudicado o meio ambiente, informa a agência Reuters.
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