O site do Estadão levou ao ar no fim da noite de quinta-feira (13) uma longa entrevista com Sergio Moro sobre o vazamento de suas mensagens privadas.
O ministro da Justiça afirmou a Fausto Macedo e Ricardo Brandt que não vai se afastar do cargo e disse que o país está diante de “um crime em andamento” –promovido, segundo sua avaliação, por uma organização criminosa profissional.
O ex-juiz da Lava Jato também disse ver viés político-partidário na divulgação das mensagens trocadas entre ele e Deltan Dallagnol e apontou interesses de réus e investigados na operação.
“Por que não apresenta desde logo tudo? Se tem irregularidades mesmo, tão graves, apresenta tudo para uma autoridade independente que vai verificar a integridade do material. Aí, sim, se a ideia é contribuir para fazer Justiça, então vamos agir dessa forma. E não com esses mecanismos espúrios”, disse Moro sobre a divulgação das mensagens pelo site The Intercept.
O ministro disse ainda não temer novas publicações. “Sempre pautei o meu trabalho pela legalidade. Os meus diálogos e as minhas conversas com os procuradores, com advogados, com policiais sempre caminharam no âmbito da licitude. Não tem nada ali, fora sensacionalismo barato.”
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