Em relação aos cheques depositados na conta da futura primeira-dama, Moro disse que o presidente eleito Jair Bolsonaro já esclareceu sua parte nesse imbróglio.
O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, manifestou pela primeira vez nesta segunda-feira (10) sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta do ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ).
Quanto ao ex-assessor de Flavio, o futuro ministro da Justiça sugeriu, ao jornal “Estadão“, uma investigação sobre o caso:
Sobre o relatório do Coaf sobre movimentação financeira atípica do sr. Queiroz, o sr. presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio. O restante dos fatos deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas, especialmente o ex assessor, ou por apuração.
O ex-juiz declarou ainda que não tem ‘esse papel’ de comentar ou de interferir em casos específicos.
Ele afirmou:
O ministro da Justiça não é uma pessoa para ficar interferindo em casos concretos.
E acrescentou:
Vou colocar uma coisa bem simples. Fui nomeado para ministro da Justiça. Não cabe a mim dar explicações sobre isso. Eu acho que o que existia no passado de um ministro da Justiça opinar sobre casos concretos é inapropriado.
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