De acordo com investigação do Ministério Público, os policiais libertavam bandidos presos, informavam sobre operações e alteravam documentos para evitar prisões.
Um grupo de 53 policiais militares foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O promotor Cláudio Henrique Bastos Giannini afirmou que eles “passaram a integrar o PCC e praticaram diversos crimes tais como: concussão, corrupção passiva, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional, além do crime de associação ao tráfico de drogas”.
A denúncia foi apresentada na segunda-feira (4) e tornada pública nesta terça-feira (5), registra o EL PAÍS.
De acordo com o Ministério Público:
“O papel dos PMs dentro da organização [PCC] era não reprimir a prática do delito de tráfico, facilitá-lo, informando acerca de alguma operação policial pelo local e até mesmo alterando a verdade em documentos públicos para evitar prisões.”
Em troca do auxílio, os policiais cobravam da organização criminosa uma quantia em dinheiro que podia chegar a até 50.000 reais, dependendo do volume da ajuda.
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