Também há expectativa pelo envio de sugestões para a reforma tributária e da proposta de reforma administrativa.
A semana começa sob forte expectativa pela reação do Congresso à convocação expressa feito pelo presidente Jair Bolsonaro aos seus eleitores para os atos marcados para o próximo domingo (15) contra o Legislativo e o Judiciário.
Aliados ainda tentam convencer o presidente a pedir aos organizadores que cancelem os protestos. A ideia é distensionar a relação com o Parlamento e impedir a contaminação política da agenda econômica.
Também tem sido usado o argumento de que as manifestações podem aumentar o número de casos de coronavírus no país.
O assunto ganhou repercussão há duas semanas, quando Bolsonaro divulgou os protestos por meio de conta pessoal no WhatsApp. Depois de ter negado a divulgação do vídeo e acusado a jornalista responsável pela publicação de mentir, o presidente fez o chamado abertamente em Roraima, no último sábado.
Parlamentares reagiram mal às declarações, nesse fim de semana, mas ainda não há sinal de uma eventual retaliação em votações. Há o temor de que uma resposta mais dura incite ainda mais os protestos contra a Casa.
A nova declaração de Bolsonaro foi recebida no meio político como resposta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que voltou a fazer duras críticas ao governo e ao presidente no fim da última semana.
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