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“O povo deve voltar às ruas, caso demandas da sociedade não sejam atendidas", diz Toffoli


Durante sua participação neste final de semana no evento do jornal "O Globo" para debater o futuro do Brasil, o 'jaguabiraca' petista travestido de presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, fez uma observação bastante inquietante. Falando sobre possíveis cenários que poderão ser enfrentados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, Toffoli abordou a possibilidade de novas manifestações populares, caso os poderes constituídos e as instituições públicas não consigam, com rapidez, atenderem às demandas populares.

"O povo deve voltar às ruas, como fez em 2013”, alertou Toffoli, caso não se consiga avanças com as reformas da Previdência e tributária e a melhora da segurança pública.

Segundo Toffoli, os poderes constituídos e as instituições públicas ainda não se deram conta de que a povo quer rapidez nas suas demandas, e que se isso não for entendido. O presidente do STF destacou que é fundamental levar adiante estas três questões principais, sem as quais o País não conseguirá seguir adiante.

As Reformas da Previdência, Tributária e a redução da criminalidade do país formam o tripé da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro. Parte significativa da reforma Tributária já está bem encaminhada. Já a reforma da Previdência e planos concretos para o combate à criminalidade ainda não foram expostos com clareza pela equipe de transição de Bolsonaro.

Em sua participação da última edição do ano dos encontros “E agora, Brasil?”, Toffoli disse que é fundamental levar adiante três questões principais, sem as quais o País não conseguirá seguir adiante: as reformas da Previdência e tributária e a melhora da segurança pública.

O alerta do presidente do STF faz algum sentido, levando em conta que o presidente Bolsonaro se elegeu com as bandeiras do combate à corrupção e a criminalidade, mas obteve apenas 39,3% do total de 147,3 milhões de eleitores. Na prática, cerca de 90 milhões de eleitores não votaram no presidente eleito.


Este é apenas um ingrediente deste possível caldeirão a que Toffoli se referiu, ao afirmar que "O povo deve voltar às ruas, como fez em 2013”, caso as demandas populares não sejam bem encaminhadas pelo novo governo.

O escândalo envolvendo um ex-PM amigo de Bolsonaro é outro ingrediente que removeu do novo governo a aura de puros. Além de fornecer munição para a esquerda derrotada nas urnas, mas com 46,9 milhões de votos obtidos pelo candidato do PT, Fernando Haddad, o presidente eleito deixou parte de seus apoiadores na dúvida, após o escândalo do motorista. Some-se ainda os cerca de 43 milhões de eleitores que não votaram nem em Bolsonaro nem em Haddad.

Apesar do apoio dos militares, o governo Bolsonaro terá uma margem muito pequena para errar. Considerando o clima de relativa estabilidade observado nestes últimos meses de governo Temer, com inflação e juros baixos, geração de emprego e queda nos índices de criminalidade, o mínimo que a população exigirá será a manutenção dos indicadores atuais.


Qualquer retrocesso, seja na economia, inflação, geração de empregos, juros e impostos, ou no aumento da criminalidade, há possibilidade de acúmulo de insatisfações que podem sim, desencadear novas manifestações populares nos mesmos moldes das observadas em junho de 2013.

Toffoli adiantou que pretende conduzir um recuo do protagonismo do Judiciário,observado na condução das políticas do País nos últimos anos, mas que isso não significa se omitir. “Quando falo que temos que nos recolher, não é que vamos deixar de exercer a arbitragem de conflitos. Não vamos deixar no desamparo, vamos defender esse direito, vamos garantir a segurança judiciária e a liberdade de imprensa”, garantiu.

A aprovação da reforma da Previdência será crucial para a construção de cenários mais otimistas para a economia no futuro, conduzindo o país para um clima de otimismo que poderá alavancar investimentos e geração de emprego.


A ampliação dos investimentos em segurança pública e outras medidas eficazes no combate à criminalidade serão cobradas pela sociedade, assim como a transparência na postura dos integrantes do novo governo. Não há espaço para errar. Seria inocência imaginar que grupos rancorosos irão cruzar os braços diante de fracassos do novo governo nestas áreas.


Por mais controverso que possa parecer, Toffoli parece correto em alertar sobre os riscos de instabilidade que rondam o futuro governo. Os militares no entorno de Bolsonaro também sabem dos riscos.

Com informações da Istoé


 


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