Presidente do partido que sempre defendeu o refúgio político a Cesare Battisti, Gleisi Hoffmann não quer dar uma palavra sobre a extradição do italiano.
Questionada sobre o assunto depois de reunião do PT, em Brasília, ela se negou a responder.
– O Paulo Pimenta (líder do partido na Câmara) já deu uma posição do partido – respondeu, encerrando a conversa dizendo que estava atrasada.
Na semana passada, Gleisi foi alvo de críticas por ter comparecido à posse de Nicolás Maduro para novo mandato na Venezuela, outro tema caro ao PT.
Para Pimenta, a decisão do ex-presidente Temer de extraditá-lo, no ano passado, com o apoio do então presidente eleito Jair Bolsonaro, cria um “estado de exceção”:
Por mais que se queira fazer um debate de uma maneira ideológica, o que nós estamos assistindo é uma afronta à Constituição e ao Estado Democrático de Direito do País.
O advogado dele sempre foi o ministro (Luís Roberto) Barroso, toda a fundamentação que orientou a permanência dele foi formulada por ele. Há jurisprudência consolidada do Supremo e posição histórica do Brasil.
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