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'O sistema é feito para não funcionar contra poderosos', diz Deltan sobre decisão do STF


Dallagnol informou que advogados já estudam questões técnicas e jurídicas para defender o trabalho da operação (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Jurista acredita que processos da Lava Jato serão anulados aos poucos, em dois ou três anos, por promotores da Justiça Eleitoral.


A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em repassar casos de caixa 2 investigados na Operação Lava Jato para a Justiça Eleitoral coloca em risco todas os processos analisados até então pela Justiça Federal.


A afirmação é do procurador Deltan Dallagnol, que foi entrevistado na BandNews FM nesta sexta-feira, 15. Nessa quinta-feira, 14, a Suprema Corte decidiu, por seis votos a cinco, enviar para a Justiça Eleitoral os processos da Lava Jato sobre corrupção ligados à prática de caixa 2.


O jurista afirmou que a rotatividade de juízes e promotores eleitorais pode comprometer o aprofundamento em questões de uma operação de alta complexidade, como é o caso da Lava Jato.


"Não é uma questão só de estrutura, mas também de vocação", acrescentou Dallagnol disse ainda que advogados já estudam questões técnicas e jurídicas para defender o trabalho dos atuais procuradores envolvidos nas investigações.


O jurista acredita ainda que os processos atuais serão anulados aos poucos, dentro de dois ou três anos, por promotores da Justiça Eleitoral. "O sistema é feito para não funcionar contra poderosos", desabafou.





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