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‘PEC do Orçamento não é derrota para governo’, diz Eduardo Bolsonaro


Entre os 453 deputados que votaram a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) 2/15, apelidada de PEC do Orçamento, estava o nome de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26), em dois turnos de votação, a PEC que determina a execução obrigatória de emendas parlamentares de bancada.


De autoria do deputado Hélio Leite (DEM-PA), o texto foi aprovado por ampla maioria (448 a 3 e 453 a 6 votos em 1º e 2º turno, respectivamente) e seguirá para o Senado.

Na prática, a proposta reduz o poder do Executivo sobre gastos públicos e tem sido retratada pelos maiores veículos de imprensa do Brasil como uma importante derrota para o governo do presidente Jair Bolsonaro na Câmara.

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, discorda desta narrativa.

Depois de votar sim, Eduardo lembrou que, durante o período em que fizeram oposição à Dilma Rousseff (PT), ele e o pai foram favoráveis ao projeto, mas que acabou ficando parado.


“De maneira nenhuma se trata de uma derrota do governo, mas, sim, de uma relação harmônica entre os poderes”, afirmou Eduardo, que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, segundo a ISTOÉ.


Apenas seis deputados votaram contra a PEC: Joice Hasselmann (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Paulo Ganine (Novo-RJ), Tiago Mitraud (Novo-MG) e Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).

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