Polícia Federal chegou a conclusão que o advogado Cristiano Caiado Acioli quis “humilhar, menosprezar, desrespeitar e menoscabar” a função do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, ao questioná-lo durante um voo para Brasília
Em dezembro de 2018, Cristiano Caiado Acioli chamou o ministro Ricardo Lewandowski e, gravando a cena em um celular, disse que o Supremo é “uma vergonha”.
Lewandowski perguntou então se ele queria ser preso. Ao sair do avião, o advogado foi detido.
Para a PF, a atitude de Acioli poderia ainda ter causado “risco aos demais passageiros, ante eventual acirramento de ânimos”. As conclusões foram encaminhadas à Justiça, informa a Folha.
O advogado sustenta que apenas exercia a sua “liberdade constitucional” de externar críticas.
Acioli chegou a apresentar uma notícia-crime contra Lewandowski no STF —que foi arquivada nesta semana pela ministra Rosa Weber, relatora do caso.
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