Polícia Civil investiga se um corpo encontrado no final da tarde de hoje é da menina Kauane Cristhiny Soares Rodrigues, 6, desaparecida desde a madrugada do dia 17 em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A perícia está no local e um suspeito, que seria morador de rua e não teve sua identidade divulgada, foi preso.
O delegado titular do 2º Distrito Policial da cidade, Francisco Antonio Wenceslau, que acompanha as investigações desde o começo, confirmou que um corpo de criança foi encontrado próximo à casa da menina, em uma mata. Ele não dá detalhes do estado do corpo, que foi localizado com a ajuda de cães farejadores.
Segundo a mãe da criança, Daiana Soares de Lira, Kuane sumiu de dentro de casa enquanto dormia. Ela teria descoberto a ausência da filha quando foi até o quarto e não a viu na cama. A família mora em um restaurante desativado, que fica permanentemente aberto, porque não possui chaves e travas nas portas. Kauane tem três irmãos.
A polícia divulgou anteontem imagens do circuito de segurança de um prédio e de uma câmera da prefeitura, que seriam de Kauane atravessando a avenida em frente da casa sozinha. A família, que a princípio teria confirmado ser a menina, no mesmo dia voltou atrás e disse que não era ela, e sim um irmão, que estaria na companhia da mãe na orla da praia ainda antes do sumiço.
O caso causa comoção em Mongaguá e região da Baixada Santista. Um grupo criado no WhatsApp - e que na publicação deste texto contava com 248 participantes - se mobilizou para afixar cartazes com a foto de Kauane e ajudar nas buscas dentro e fora do bairro Parque Marinho, onde a família mora.
No fim de semana, a família recebeu uma ligação de alguém que dizia estar com Kauane na Bahia, mas, segundo o delegado, se tratava de um trote.
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