Por 6 votos a 5, o plenário do Supremo Tribunal Federal fixou a competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes comuns ligados ao caixa 2. Corrupção e lavagem de dinheiro, entre eles.
Votaram para enviar os processos para a Justiça Eleitoral:
-Marco Aurélio (relator)
-Alexandre de Moraes
-Ricardo Lewandowski
-Gilmar Mendes
-Celso de MelloDias Toffoli
Votaram para dividir os processos com a Justiça comum:
-Edson Fachin
-Luís Roberto Barroso
-Rosa WeberLuiz Fux
-Cármen Lúcia
O julgamento foi desempatado pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, o último a votar no caso.
Dias Toffoli afirmou que sua posição sempre foi a mesma, de manter a jurisprudência do STF, por isso, acompanhou o relator.
“Todos aqui estamos unidos no combate a corrupção. Tanto que são raros os casos de reversão de algum processo, de alguma condenação, de alguma decisão. Todos também estamos aqui na defesa da Justiça Eleitoral”, afirmou Toffoli.
Deltan Dallagnol, alvo de críticas de vários ministros hoje, disse no Twitter que “começou a se fechar a janela de combate à corrupção política que se abriu há cinco anos”.
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