Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve acesso à TV para assistir a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República, com direito a ver William Bonner fazer continência no final do programa, deve ter ficado, no mínimo, enciumado com a pompa da cerimônia.
Preso na Polícia Federal, em Curitiba, Lula sequer teve uma boa feste de passagem de ano, pois a programação para lhe dar as boas vindas no Ano Novo foi pífia com poucas pessoas à frente da PF.
Isso não desanimou o líder que enviou mensagem à militância pedindo firmeza na resistência ao governo de direita do capitão Jair Bolsonaro. Na festa para Lula, divulgada pelas redes sociais pelo candidato derrotado nas eleições, Fernando Haddad, teve uma ausência notada: a do próprio Haddad.
Como desgraça pouca é bobagem, o jornalista Cláudio Humberto publica em sua coluna de hoje, no Diário do Poder, o custo Lula ao país com sua “hospedagem” na Polícia Federal, em Curitiba: custou ao contribuinte R$ 2,70 milhões desde a prisão em 7 de abril.
A estimativa de custo diário de R$10 mil foi da própria PF. Esse valor é maior que os R$ 2,45 milhões gastos na campanha presidencial mais barata da História, de Jair Bolsonaro, antítese do ex-presidente presidiário.
Os cofres públicos bancam os gastos com Lula, mas a campanha de Bolsonaro foi custeada por pequenas doações. A PF estima em R$ 10 mil diários o custo para manter Lula fora de presídio. O custo médio dos presos no Brasil é de R$ 2,5 mil por mês. A presença de Lula exige destacamento de agentes extras e sistema de segurança reforçado.
Preso em Curitiba, o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro fica em sala individual, com TV e banheiro, incluindo água quente.
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