A peça está baseada na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro, tenha sido funcionária fantasma
O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro, por suspeita de peculato (desvio de dinheiro público) e improbidade administrativa, informa o G1.
Caberá à chefe da PGR, Raquel Dodge, decidir se pede ou não abertura de inquérito para investigar o chefe do Palácio do Planalto.
O procurador do DF relembrou na peça que um presidente não pode responder por fatos anteriores ao mandato, mas ressaltou precedentes que indicam a possibilidade de ocorrer investigação, sem que seja aberta ação penal enquanto o cargo for ocupado.
A representação é baseada na suspeita de que Nathália Queiroz, assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, tenha sido funcionária fantasma.
Conforme reportagem, ela tinha registrada sua frequência no gabinete da Câmara dos Deputados enquanto trabalhava em horário comercial como personal trainer no Rio de Janeiro.
Nathália é filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e alvo de investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentação financeira atípica em suas contas.
De acordo com o procurador do DF, o caso de Nathália pode ou não ser investigado junto com outra suspeita de ilegalidades em relação a outra funcionária, já em avaliação pela Procuradoria.
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