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Psol denuncia o presidente jair Bolsonaro à ONU e OMS por expor população ao coronavírus

Bolsonaro mostra sinais de desequilíbrio e insanidade mental em atos em que o público mexe com o seu ego super sensível.



A bancada do Psol na Câmara denunciou o presidente Jair Bolsoanro (sem partido) à Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Organização das Nações Unidas (ONU), por participar e estimular os atos deste domingo, ignorando as recomendações de saúde nacionais e internacionais.


Para a líder da bancada, Fernanda Melchionna (RS), Bolsonaro cometeu dois crimes. "Um de saúde pública, ao estimular e participar dos atos deste domingo e, por isso, o estamos denunciando na OMS e ONU.


O segundo crime é contra a Constituição Federal, ao vibrar e fortalecer vozes autoritárias que pedem AI-5 e ditadura. Ele, sem dúvida, não pode continuar governando", afirma.


O partido espera que os organismos internacionais notifiquem o Brasil de suas obrigações e apure os descumprimentos das normas internacionais de saúde "fartamente veiculadas em todo o mundo e ostensivamente ignoradas pelo presidente da República", diz nota do partido.


"Ao cumprimentar pessoas e estimular aglomerações em manifestações antidemocráticas e autoritárias, o Presidente contraria determinações e recomendações de autoridades de saúde nacionais e internacionais, que têm o objetivo de prevenir a propagação do novo coronavírus.


Trata-se de uma postura extremamente grave e irresponsável de um chefe de Estado diante de uma pandemia em curso, colocando em risco a saúde dos brasileiros e brasileiras, e da população mundial como um todo", continua a nota da agremiação.


Em entrevista à CNN Brasil do último domingo (15), Bolsonaro também chamou de "extremismo" e "histeria" medidas adotadas diante da pandemia do coronavírus, que no Brasil já infectou 234 pessoas. O presidente também insinuou haver interesses econômicos e políticos nas medidas para tentar conter a transmissão do vírus.


Afastamento imediato


A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), que foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), disse nesta segunda (16), em pronunciamento na Assembleia Legislativa de São Paulo, que o presidente Jair Bolsonaro não pode mais ficar à frente da nação.


Para Janaina, Bolsonaro usurpou de seu poder ao interagir com o público quando o mundo enfrenta um "inimigo visível", o coronavírus. A deputada estadual alertou que o próprio presidente pode estar infectado por ter mantido contato com assessores que contraíram o vírus. Janaina diz que não há tempo para fazer um processo de impeachment.


"Como um homem que faz uma live na quinta e diz pra não ter protestos, vai participar nesses mesmos protestos e manda as deputadas, que são paus mandados dele, chamar o povo para a rua. Eu me arrependi do meu voto. Que país é esse? Como esse homem vai lá, potencialmente contaminando as pessoas. Pegando nas mãos, beijando. Ele tá brincando? Ele acha que ele pode tudo? As autoridades tem que se unir e pedir pra ele se afastar", disse Janaina.


 


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