O número para novos registros do tipo para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas (CAC), cresceu 879% nos últimos cinco anos, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz realizado com base em dados do Exército.
O número de novas licenças saltou de 8.988 em 2014 para 87.989 em 2018. Em dezembro de 2018, havia 255.402 registros do tipo ativos em todo o país, sendo 133.085 de atiradores, 70.805 de caçadores e 51.512 de colecionadores.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, pretende editar decreto que venha “facilitar, e muito” a vida de quem se enquadra na categoria.
Em janeiro, ele assinou decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil.
Já o número de armas nas mãos de pessoas com a licença CAC subiu de 227.242 para 350.683 no período, um crescimento de 54%.
A título de comparação, em fevereiro de 2019, as polícias civis do país tinham 39.925 armas e as empresas de segurança privada, 244.894.
As armas de caçadores, atiradores e colecionadores são registradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), do Exército Brasileiro (EB), o mesmo que cadastra armas de militares.
Já às voltadas para defesa pessoal devem ser registradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal (PF).
Apesar de o interesse em atividades como tiro desportivo ter aumentado ao longo dos anos, a variação nos números também pode estar ligada ao crescimento na quantidade de civis que buscam o registro porque não conseguiram cadastrar armas para defesa pessoal no Sinarm.
Com informações da Folha de São Paulo
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