O inquérito que investiga ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) teria descoberto na “deep web” mensagens de criminosos combinando “metralhar” ministros no desembarque do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Nessa rede marginal à internet, de difícil rastreamento, os criminosos avaliaram que é frágil a segurança no desembarque do aeroporto. Os supostos bandidos, agora sob misteriosa investigação, seriam ligados aos terroristas do atentado que em março provocou dez mortes em Suzano.
A informação é ainda um tanto quanto fantasiosa é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os criminosos planejavam invadir a área do desembarque e “abrir fogo” contra ministros, mesmo correndo o risco de atingir outras pessoas.
Com essa descoberta, não há previsão de encerramento do inquérito aberto pelo ministro Dias Toffoli e conduzido por Alexandre de Moraes. Isso deixa o STF "respaldado" para praticar exceções jurídicas.
A suposta trama levou Toffoli a alterar ordem da antecessora Cármen Lúcia, de divulgação transparente do destino dos ministros, horários, voos e parte da agenda do STF, tornando o órgão praticamente numa organização secreta, sem transparência..
A descoberta dessa suposta trama na deep web, sob sigilo, foi citada pelo ministro Alexandre de Moraes, há dias, em Lisboa. Mas ele não deu detalhes. Isso é que o uso do artifício de uma teoria da conspiração para justificar as irregularidades jurídicas do inquérito do STF.
É tudo muito fantasioso e pouco provável, já a ameaça real, conspiratória e acontecida na prática, que foi o atentado ao presidente Bolsonaro, é tratado por eles com "naturalidade", bem diferente do peso que eles estão dando para as supostas ameaças aos ministros do STF.
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