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STF mandou bloquear rede social por comentário que teve 4 curtidas


Mensagem foi compartilhada pelo policial civil Omar Rocha Fagundes, um dos alvos de uma ação da PF nesta terça-feira.


Um dos posts mencionados pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) para pedir o bloqueio das redes sociais de um usuário é um compartilhamento de um post e tem apenas quatro curtidas, quatro compartilhamentos e nenhum comentário.


A publicação, que pede o fechamento da Corte, foi compartilhada pelo policial civil Omar Rocha Fagundes , um dos alvos de uma ação da Policia Federal que investiga ofensas a ministros do STF. A autoria da publicação é da página Brasil Sem Comunismo.


No outro post de Fagundes mencionado pelo STF, o policial civil afirma que os ministros da Corte são "bolivarianos" e estão "alinhados com narcotraficantes e corruptos". O resultado em compartilhamentos é inferior ao primeiro, somente dois, mas o número de likes e comentários é melhor, sete e seis, respectivamente.


Mensagem foi publicada no dia 15 de março Foto: Reprodução/Facebook

Desses comentários, escritos há um mês, quatro deles são da mesma pessoa. Os outros dois são de um homem que avisa ao autor do post que a publicação foi ameaçada pelo ministro Toffoli e de Fagundes, que se diz tranquilo e afirma "Povo tem que manifestar. Eis a liberdade de expressão".

17 publicações em 3 dias


Fagundes é um usuário assíduo do Facebook. Só nos últimos três dias, ele fez 17 publicações. Desses posts, três eram críticas ao STF relacionadas a uma matéria da revista Crusoé que liga o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, à empreiteira Odebrecht -a publicação da revista foi censurada por uma ordem do Supremo nesta segunda-feira.

As outras publicações, no entanto, não são sobre o STF. O policial civil também critica o Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, além de casos de corrupção. Há ainda um vídeo defendendo os caminhoneiros e dois posts com piadas.


Assim como nas publicações mencionadas pelo STF, as publicações mais recentes não têm um grande alcance de usuários. O número máximo de reações que Fagundes conseguiu em um das 17 últimas publicações foi quatro. Os comentários não ultrapassam sete e há, no máximo, apenas cinco compartilhamentos em uma postagem. 



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