Em seu Twitter, o titular do Meio Ambiente, Ricardo Salles, relatou que foi alvo de tentativa de agressão; caso será investigado pela PF
Um dos fundadores do MST, o deputado federal Valmir Assunção (PT) defendeu a ação de integrantes do movimento e do Partido da Causa Operária (PCO) contra o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, na última quarta-feira (27), em Porto Seguro, no sul da Bahia.
Em seu Twitter, o ministro relatou que foi alvo de tentativa de agressão. “Na manhã de hoje, logo após uma bela e comemorativa agenda de Concessão ao setor privado do Parque Nacional Pau Brasil em Porto Seguro-BA, fomos cercados e atacados por membros do MST e do PCO, que agrediram as pessoas e depredaram viaturas oficiais do MMA. Uma vergonha”, escreveu Salles.
Na manhã de hoje, logo após uma bela e comemorativa agenda de Concessão ao setor privado do Parque Nacional Pau Brasil em Porto Seguro -BA, fomos cercados e atacados por membros do MST e do PCO, que agrediram as pessoas e depredaram viaturas oficiais do MMA. Uma vergonha.
O Ministério da Justiça determinou que o caso seja apurado pela Polícia Federal. Ao comentar o episódio, o MST disse que há “tentativa de criminalização” do movimento após uma “manifestação espontânea” da população local.
Para Valmir, a ação do MST foi “legítima e natural diante do que o ministro foi fazer” em Porto Seguro. “Nós não podemos e não seremos cordeirinhos”, declarou o parlamentar ao bahia.banesta sexta-feira (1º), durante a saída do Olodum.
“Isso é um recado importante: não adianta Bolsonaro tomar uma posição de que o Movimento Sem Terra ou a esquerda são os inimigos, que acha que isso vai fazer a gente ir para casa.
Ou o governo tomar a posição de não dialogar e fazer a reforma agrária. Isso não vai meter medo nos movimentos sociais.
Nós vamos reagir contra todas as políticas que não concordarmos. A resistência é um instrumento importante da democracia”, afirmou o petista.
Comments