O inquérito inconstitucional que corre no STF, para supostamente apurar ataques ao tribunal e que resultou na censura à Crusoé e a este site, não é o único procedimento sigiloso aberto sob os auspícios de Dias Toffoli.
Há um procedimento também em andamento no CNJ, presidido por Toffoli, para investigar juízes que ousaram criticar o ministro e colegas alinhados a ele em grupos privados de Whatsapp. Alguns já foram convocados a prestar esclarecimentos.
Toffoli criou um “grupo de trabalho” para estabelecer normas de controle sobre as redes sociais de juízes, mas o procedimento sigiloso no CNJ dá um passo além: constrange magistrados antes mesmo do estabelecimento das tais normas por si só limitadoras da liberdade de expressão e opinião a que juízes também têm direito.
A censura que não é censura parece ser uma especialidade de Toffoli.
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