Placas com os nomes dos 200 mortos e 108 desaparecidos no rompimento da barragem em Brumadinho foram colocadas no muro do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte (IML)
Com gritos de “Vale assassina”, o grupo pedia justiça 47 dias após a tragédia em Minas Gerais. O ato fez parte de protesto organizado por familiares das vítimas contra a mineradora.
Segundo os familiares das vítimas, faltam informações organizadas e há demora na emissão dos laudos de identificação dos mortos.
“Eu vou até o fim, não vou parar até que a Vale seja responsabilizada pelo crime que ela cometeu. Porque não aconteceu uma vez, foram duas”, diz Jéssica Evelyn Soares, irmã de Francis Erik Soares Silva, funcionário terceirizado da companhia, referindo-se às tragédias de Brumadinho e de Mariana.
Segundo José Roberto de Rezende Costa, diretor do IML de Belo Horizonte, o tempo para identificar vítimas tem sido mais rápido do que o previsto em protocolos, já que o normal é levarem até quatro meses, informa o Metrópoles.
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