O crime ocorria em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, na residência da família.
De acordo com o delegado Pablo Queiroz Rocha, da polícia civil, por meio da DPCA Canoas, a madrasta foi presa na manhã desta quinta-feira (9), acusada de ter participação no crime de estupro de vulnerável, que uma menina sofreu durante 7 anos.
A própria criança pediu ajuda, relatando ao Conselho Tutelar que sofria abusos do pai, desde os 5 anos de idade, e agora com 12 ela entendeu que precisava denunciar a violência que sofria Primeiro ela pediu ajuda na escola, que acionou o conselho tutelar, e então foram tomadas as medidas necessárias.
A vítima contou que o pai colocava filmes pornográficos e a obrigava a assistir e depois fazer com ele as mesmas coisas.
Ela também repetiu por várias vezes que tudo começou aos 5 anos, e que desde então as relações sexuais eram freqüentes.
O Delegado Pablo Rocha ressaltou que a prisão da madrasta reforça o fato de que todos que sabem de abusos contra crianças e não tomam providências são considerados coniventes:
“Esta prisão deixa bastante evidente o dever de todos de evitar a prática de crimes contra criança e adolescente e da responsabilidade direta que possuem os pais, mães, profissionais da área médica e de educação que lidam com os grupos vulneráveis. Saber e não denunciar também é crime, quando há a obrigação legal de informar a Polícia.”
Delegado Mario Souza, diretor da 2ª DPRM – Regional de Canoas/RS, salientou que “as crianças devem ser protegidas” e que “o combate aos crimes contra crianças e adolescentes continuarão tendo uma atenção especial na região.”
Na delegacia a mulher afirmou que nunca denunciou por medo do companheiro. Não foram revelas as identidades dos envolvidos para preservar a criança.
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